Uezo pesquisa larvicida contra o Aedes aegypti

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Uma pesquisa que está sendo realizada pelo Laboratório de Pesquisa em Biotecnologia Ambiental da UEZO está tentando encontrar, em plantas, substâncias que possam atacar o mosquito Aedes aegypit, vetor de doenças como a Dengue, a Chikungunya e a Zika. O projeto faz parte da dissertação de mestrado de Vanessa Cristine de Souza Carneiro, aluna do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental da UEZO, e recebe orientação dos professores Cristiane Pimentel Victório e Ronaldo Figueiró.

A hipótese da pesquisa é a de que extratos vegetais de plantas da família Myrteceae podem apresentar atividades larvicidas contra o Aedes Aegypti. Estão sendo analisados os vegetais Camboim de cachorro e Eugenia, plantas que possuem óleos essenciais e fazem parte da flora de Restinga.

O controle do Aedes aegypti

O Aedes aegypti é um inseto de ampla distribuição geográfica, sendo encontrado em todos os continentes, menos na Antártica. Ele é vetor da Dengue, da Chikungunya e da Zika, doenças que têm amedrontado o Brasil nos últimos meses.

Durante décadas, a Dengue foi considerada uma doença erradicada, devido aos extensos programas de combate ao vetor, então baseados no uso do pesticida DDT. Entretanto, com o passar do tempo, a capacidade instalada destes grandes programas de combate a vetores foi sendo desmantelada, o que levou a uma reemergência das principais doenças vetoradas, dentre elas, a própria Dengue.

Hoje o controle com DDT não é mais viável: estudos demonstram o profundo impacto ecossistêmico dos agentes de controle químicos empregados no passado. Dessa forma, a busca por novos agentes de controle menos impactantes ao meio se torna imprescindível, contexto no qual se faz necessário buscar alternativas aos métodos tradicionais de controle.