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Frederick Vitilio – Cultura de um Povo
Eu, na minha ingenuidade juvenil, acreditava em um mundo melhor, de pessoas melhores, de conscientização de busca de oportunidades através do estudo, da educação continuada, do interesse em evoluir, em meios de agregar valor como leitura de livros, viagens a centros históricos.
Passados algumas pequenas dezenas de anos, como estava enganado. Como o povo brasileiro emburreceu e retrocedeu.
Não se lê mais livros como antes, não se busca evoluir como antes, não há preocupação em agregar valor e conhecimento.
A esmagadora maioria vive de emoções, sensações e sentimentos “rasos”. Zaps, facebooks, instagrans com conteúdo eivado de frivolidades mas amplamente alimentado e realimentado com sandices. Poste uma garrafa de cerveja: 500 curtidas. Poste um texto filosófico: 6 curtidas. Ainda temos as viagens, sim, viagens para praias, rios e lagos “regados” com muita “cachaça” e churrasco com felicidade plena (simplicidade patética).
Daí vem “artistas” com performances de nu, pinturas de ironias à religião, valorização e incentivo a mudanças de sexo, permissibilidade ampla, proteção ao errado, aos bandidos, aos facínoras que devem ter direitos mesmo que tenham tirado o direito a vida de suas vítimas. Hipocrisia…
O futuro se descortina holocaustico, com dizimação e caça não aos judeus e sim à todos que “ousem” discordar da massificação do ruim, do deplorável. Deteriorar a humanidade e lucrar com o consumo do inútil é lucro fácil. Que se compre uma caixa de cerveja, mas não um livro. Que se pague R$ 80,00 para entrar em uma boate, mas não R$ 30,00 para ir ao museu.
Resultado disso é a quebra dos valores que antepassados nossos conseguiram obter através de sangue, suor e lágrimas. Bem vindos ao caos, à podridão da raça, a aceitação da morte como normal.
As futuras gerações irão “agradecer” tudo que se está destruindo, mas com uma diferença: não terão a desculpa de culpar a ditadura, mas talvez criem uma para culpar a democracia.
Um brinde à escuridão. A luz se apagou…