- Associação Empresarial de Campo Grande oficializou parceria com a Jucerja
- É daqui a pouco no Largo do Rio da Prata
- Desordem urbana se instala nos calçadões da Zona Oeste
- Sítio Roberto Burle Marx realiza a 5ª edição da Jornadinha de Pintura no dia 18 de maio
- Cursos de DJ e Indústria Avançada têm 250 vagas abertas no Espaço da Juventude em Campo Grande
Pelo desenvolvimento da Zona Oeste
Fundada em 14 de fevereiro de 1968 por um grupo de empresários que tinha o sonho de organizar uma entidade que pudesse representar as suas aspirações, reivindicando e defendendo os direitos de uma classe. Hoje, a Associação Comercial e Empresarial da Região de Bangu (Acerb) exerce papel fundamental na região, com a total credibilidade de seus associados.
Sempre buscando o desenvolvimento da Zona Oeste, o presidente Wagner Ferreira esclareceu algumas questões relacionadas ao projeto de criação do Distrito Industrial de Bangu. O projeto de criação do DIB está em consonância com o desenvolvimento da cidade do Rio como um todo, e da Zona Oeste em particular. Segundo Wagner, o projeto nasceu de um estudo feito pelo Instituto de Economia da UFRJ coadjuvado pelas Associações Comercias de Bangu, Campo Grande, Realengo, Santa Cruz e o Distrito Industrial de Santa Cruz, que aponta que embora ainda haja uma predominância das atividades comerciais e de serviços, comparativamente com o Município do Rio a Zona Oeste é mais especializada em atividades industriais, tendo aumentado esta especialização entre 1998 e 2006. Segundo este estudo, já se percebe, hoje, na Zona Oeste a necessidade do adensamento da cadeia produtiva (setores ligados por relações de compra e venda) de metal-mecânica, por força da existência de um amplo conjunto de atividades, desde a produção de matéria prima (minério de ferro, cromo, níquel), o processamento de semi-acabados, laminados planos e longos, relaminados, trefilados e perfilados, até a fabricação de maquinas e equipamentos de artigos de metal para uso doméstico. Existe ainda na Zona Oeste um leque de setores demandantes de aço inox, tais como, os de alimentos e bebidas, químico e farmacêutico, editorial e gráfica.
Com o intuito de estimular o potencial da região, o vereador Marcelino D"Almeida (PSB) apresentou o Projeto de Lei nº 318/2013, que cria o Distrito Industrial de Bangu. O Poder Público Municipal fica autorizado a promover, quando necessário, a desapropriação das áreas localizadas no Distrito Industrial, amigável ou judicialmente, para cedê-los, como incentivo econômico e com destinação específica, às empresas que se estabelecerem ou ampliarem suas atividades, obedecida a legislação municipal vigente.
Há mais de 10 anos como presidente da ACERB, Wagner Ferreira e vice-presidente da Federação da Associação Comercial do Rio de Janeiro (FACERJ) afirmou que os moradores serão os principais beneficiados com o Distrito Industrial de Bangu. “A elevação do número de empregos na região, principalmente com a vantagem da proximidade residência-trabalho. Além da melhoria da infra estrutura, não só logística e viária como também a de serviços públicos. E, como conseqüência, o fortalecimento do comércio e serviços de toda a região, e o aumento da arrecadação de tributos”, revelou.
Existem hoje na Zona Oeste, os Distritos Industriais de Santa Cruz, Campo Grande, Paciência e Palmares que foram criados na década de 60 e já se encontram plenamente ocupados. De acordo com Wagner, foram criados especificamente para médias e grandes empresas e em uma realidade econômica bem diversa dos dias de hoje.
“Acredito que, por conta disso, há uma carência de espaço para o desenvolvimento das micro e pequenas indústrias do setor metal mecânico desenvolverem-se adequadamente de forma a gerar efeitos significativos sobre as demais industrias locais, seja na qualidade de fornecedora de equipamentos, seja como fornecedora de insumos”, disse.
Aliás, vale ressaltar que a Zona Oeste delimitada pelo estudo do IE/UFRJ engloba somente as quatro regiões administrativas compreendidas por Bangu, Campo Grande, Realengo e Santa
Cruz, que representam mais de 30% da área do Município do Rio de Janeiro, e detém uma população de mais de 1,5 milhão de pessoas cujo IDH ainda se encontra abaixo do aceitável.
Entre os projetos interligados ao Distrito Industrial de Bangu está a transformação da Base Aérea Militar de Santa Cruz em aeroporto comercial. Wagner acredita que a região de Bangu só tem a ganhar, já que a área de Itaguaí vai demandar muitos executivos. “O desenvolvimento da região está acontecendo e o compartilhamento do aeroporto vai de encontro às necessidades comerciais da região.”, disse. Além disso, a ACERB tem em vista também, a extensa do ramal ferroviário de Santa Cruz até Itaguaí e a utilização do ramal com fins turísticos. “Todos os projetos são buscando o desenvolvimento da região. Todo esforço da Associação Comercial é para deslocar o eixo de desenvolvimento da cidade, que está voltado para o Centro do Rio. Porém, para isso, depende da ação do poder publico”, finalizou Wagner
{loadposition folhadaterra-posicao10}
{jcomments on}