Willian Coelho mostra a ferramenta da emancipação

O vereador Willian Coelho tem afirmado em suas conversas em Sepetiba e região, sua simpatia pela emancipação local. Ele está atento ao projeto de lei federal 137/2015 que “Dispõe sobre o procedimento para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, nos termos do § 4, do art. 18 da Constituição Federal; altera a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, e dá outras providências”.

Ele justifica fazendo uma reflexão e avaliando tudo o que a região de Sepetiba, Guaratiba, Santa Cruz, Paciência, representa para a história do país, da cidade do Rio de Janeiro; e também o que avançou, nessa região, nos últimos anos. Cita o Distrito Industrial de Santa Cruz que contribui muito para a Cidade e o Estado do Rio de Janeiro, mas recebe muito pouco em troca.
Lembra que só o Distrito Industrial paga de impostos – IPTU, ISS, ICMS – quase R$ 230 milhões por ano, sendo só de IPTU quase R$ 30 milhões na cidade.
Nessa reflexão, aponta parte da história do Brasil e seu potencial turístico: está aqui em Sepetiba, o Porto Imperial onde a Princesa Isabel chegava com sua comitiva, desembarcava e ia até Santa Cruz, para o palácio conhecido Palácio Princesa Isabel. Acrescenta que Sepetiba tem três fortes que foram usados pelo Exército Imperial: Forte São Leopoldo, Forte São Pedro e Forte São Paulo. O Forte São Paulo foi achado agora, há pouco tempo. E afirma que existe em Guaratiba e Santa Cruz um rico potencial turístico a ser explorado na promoção do desenvolvimento econômico e social. Conclui que o retorno do poder público para essa região é quase zero, e que por isso a região cresce desenfreadamente, sem a fiscalização do Poder Executivo nem investimentos em asfalto, saneamento básico, saúde e educação.
O vereador vê esse projeto de lei que tramita em Brasília com bons olhos achando que pode ser uma solução para à região, e explica: “ele passa a responsabilidade de emancipar o território para o Governo do Estado. Acredito que Sepetiba, Santa Cruz, Guaratiba, Paciência, em virtude do Distrito Industrial, têm sim, viabilidade para a emancipação.
Willian Coelho já conversou com alguns deputados federais, lembrando que os parlamentares do Rio de Janeiro deveriam também olhar esse projeto com atenção detida e responsabilidade. O vereador tem esse sonho e acredita que, um dia, por meio deste mecanismo legislativo, pode ser realizado. Crê que, um dia, poderá ver a região emancipada, e a população discutindo o que é bom e o que é ruim, com autonomia para executar os seus projetos.
O vereador acusa a política de habitação atual que traz moradores das zonas norte e sul – Manguinhos, Rocinha -, acostumados com oportunidades de renda – toma conta de carro- e emprego, que tem ônibus, tem transporte, tem mobilidade urbana, e coloca em um condomínio do “Minha Casa, Minha Vida” em Santa Cruz e adjacências, uma área que não tem escola, não tem saúde, não tem transporte, nem qualquer perspectiva de vida digna.
”Essa prática transforma uma região que tem uma história rica, um enorme potencial econômico, numa região com tudo de ruim: a Ternium – antiga CSA – que acabou de destruir a Baía de Sepetiba levando àquela região ao declínio total, as obras da TransOeste, quando passa do túnel para Guaratiba, entre outros tantos exemplos que poderia citar”, diz o vereador, indignado com tudo isso que vem acontecendo com essa região, degradada não só ambiental, mas também estruturalmente.

 

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