Vazamento misterioso de óleo atinge Rio Piraquê em Pedra de Guaratiba

No domingo (17/3), o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Claudio Dutra, vistoriou o Rio Piraquê, em Pedra de Guaratiba, que foi atingido por um vazamento de óleo na semana anterior. Ele acompanhou o trabalho dos técnicos do órgão ambiental estadual que estão no local, desde domingo passado (10/03), monitorando toda a operação.

Durante a inspeção, foram feitas imagens de trecho do rio de aproximadamente cinco quilômetros, por meio de drone da empresa Transpetro, com o objetivo de avaliar a extensão da mancha de óleo. A Transpetro apoia o Inea na operação de contenção do óleo na localidade com a instalação de barreira e embarcações, apesar de não ter relação com a ocorrência e não possuir instalações na região.
Foi constatado que essa mancha de resíduo oleoso diminuiu e não atingiu a Baía de Sepetiba.

Ainda não foi possível identificar o responsável pelo vazamento, uma vez que a região concentra um grande número de empresas e habitações. O Inea continuará no local monitoramento os trabalhos e vistoriando as indústrias próximas.

Sobre o vazamento de óleo em Pedra de Guaratiba

O vazamento de óleo foi confirmado no início deste mês, após o Inea vistoriar o local. A equipe do órgão ambiental estadual acionou o plano de emergência da Baía de Sepetiba, que reúne as empresas situadas na região para atuação em casos de desastres ambientais.

Supervisionadas pelo Inea, as empresas instalaram barreiras absorventes e de contenção na foz do Rio Piraquê, impedindo que atingisse a Baía de Sepetiba. Esse material é substituído a cada mudança de maré, a fim de reforçar a absorção e a contenção do óleo.

Inea voltou a vistoriar o Rio Piraquê

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizou nova vistoria na terça-feira (19/3) no Rio Piraquê, em Pedra de Guaratiba, na zona oeste da cidade. A equipe sobrevoou o local, a fim de avaliar a extensão da mancha de óleo. Foi constatada a dispersão da substância no Rio Piraquê e que o óleo não chegou à Baía de Sepetiba. Os técnicos do Inea também realizaram vistoria em terra e de barco, entre a Estrada da Matriz e a foz do rio.

O Inea irá notificar a Prefeitura do Rio de Janeiro para que tome as medidas cabíveis ao caso, já que o rio é de competência da administração municipal, bem como o licenciamento de várias empresas no entorno dele.

Ainda não foi possível identificar o responsável pelo vazamento, a região concentra um grande número de empresas e habitações. O órgão ambiental estadual continuará no local realizando vistorias e monitoramento.

Há barreiras absorventes e de contenção na foz do Rio Piraquê, que são substituídas a cada mudança de maré.

 

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