Subprefereitura da Zona Oeste fez outra operação inócua contra a desordem urbana no Calçadão de Campo Grande

A Subprefeitura da Zona Oeste e a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) realizaram na quinta-feira (28/04) mais uma operação de controle urbano no calçadão de Campo Grande, que não resolveu nada. Ambulantes sem licenças para atuar no local tiveram mercadorias e equipamentos apreendidos pelos fiscais da Coordenadoria de Controle Urbano

Cerca de 40 itens, como tendas, barracas, mesas plásticas, carrinhos de transporte e cavaletes, foram apreendidos, além de 15 quilos de alimentos processados sem acondicionamento e 130 tipos de bebidas, entre latas e garrafas. Lojas sem alvará ou que tinham mercadorias expostas no calçadão, fora da área destinada ao estabelecimento, foram autuadas por fiscais da Controladoria de Licenciamento e Fiscalização (CLF).

Acontece que nada disso tem efeito prático sobre a desordem urbana no local. Parece que tudo é combinado para voltar a funcionar momentos após a operação; que existem “cartas marcadas”. A realidade é que ninguém respeita ninguém. No local o pedestre tem que caminhar entre barracas e bancas de camelos e expositores dos tradicionais comerciantes que fazem da calçada uma extensão de suas lojas – uma lei municipal permite em alguns locais do Calçadão, que eles usem um metro da calçada para compensar a concorrência dos camelôs, mas eles usam mais de dois metros e suas lojas vem pra rua -. Quem perde com isso é a população que tem que conviver num ambiente hostil onde vale tudo.

“Essas operações serão constantes não só em Campo Grande, mas em toda a Zona Oeste – disse o subprefeito Diogo Borba, sem convencer ninguém pois essa é mais uma operação que não deu em nada.

 

 

 

 

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