Siderurgia se destaca no Distrito Industrial de Santa Cruz

O Distrito Industrial de Santa Cruz, referência na produção de aço do país, nesses dois meses do ano, apresentou crescimento na produção e vendas se comparado ao mesmo período do anterior. A Gerdau e a Companhia Siderúrgica do Atlântico são as duas representantes do setor no distrito.

A produção brasileira de aço bruto em fevereiro de 2015 foi de 2,7 milhões de toneladas, crescimento de 2,3% quando comparada ao mesmo mês em 2014. Em relação aos laminados, a produção de fevereiro, de 2,1 milhões de toneladas, apresentou crescimento de 4,3% quando comparada com fevereiro do ano anterior. Com esses resultados, a produção acumulada nos dois primeiros meses de 2015 totalizou 5,6 milhões de toneladas de aço bruto e 4,1 milhões de toneladas de laminados, aumentos de 5,1% e 2,6%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2014.

Quanto às vendas internas, o resultado de fevereiro de 2015 foi de 1,5 milhão de toneladas de produtos, queda de 15,9% em relação a fevereiro de 2014. As vendas acumuladas em 2015, de 3,1 milhões de toneladas, mostraram queda de 12,2% com relação ao mesmo período do ano anterior.  

Apesar das condições adversas do mercado internacional, as exportações de produtos siderúrgicos em fevereiro atingiram 688 mil toneladas, no valor de 410 milhões de dólares devido, principalmente, às remessas de semiacabados. Com esse resultado, as exportações até fevereiro de 2015 totalizaram 1,8 milhão de toneladas e 1,1 bilhão de dólares, representando um crescimento de 22,7% em volume e um aumento de 6,1% em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior.

No que se refere às importações, registrou-se em fevereiro o volume de 315 mil toneladas (US$ 324 milhões) totalizando, desse modo, 696 mil de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, alta de 24,0% em relação ao mesmo período de 2014. 

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em fevereiro foi de 1,8 milhões de toneladas, totalizando 3,8 milhões de toneladas no período de janeiro a fevereiro de 2015. Esses valores representaram queda de 10,8% e 7,4%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos do ano anterior.

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