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Polícia e Exército removem máquinas de oficina de armas em Camará
Agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos da Polícia Civil (DESARME) e militares do Batalhão de Munição e Suprimento de Armamento do Exército Brasileiro (BMSA) realizaram uma operação conjunta em um dos acessos à Favela da Coréia, em Senador Camará, ao longo deste sábado, com o objetivo de retirar todos os equipamentos e maquinarias que eram utilizados por criminosos para retificar fuzis e pistolas, fabricar peças de armas e realizar a manutenção de todo o armamento do tráfico de drogas.
Dentre os equipamentos utilizados pela quadrilha presa pela DESARME ontem havia duas máquinas fresadoras, duas máquinas torno mecânico, uma delas computadorizada, ferramentas de usinagem para torno e fresadora, serra de fita e prensa hidráulica.
Em razão de os equipamentos pesarem toneladas e da dificuldade logística no local, foram utilizados empilhadeiras, munck e caminhões do Exército Brasileiro para retirar os equipamentos da oficina mecânica utilizada pelos criminosos.
Segundo o delegado titular da DESARME, Fabricio Oliveira, o objetivo da Polícia Civil é evitar que os criminosos voltem a utilizar os equipamentos e representar judicialmente pelo perdimento de todos os equipamentos em favor do Exército Brasileiro e da Polícia Civil.
A quadrilha comandada pelo 2º Sargento do Exército Carlos Alberto de Almeida, 46 anos, lotado na ESSLOG (Escola de Sargentos de Logística do Exército Brasileiro), utilizava equipamentos de ponta para retificar fuzis e pistolas, fabricar peças de armas e realizar a manutenção de todo o armamento do tráfico de drogas.
Dentre os equipamentos havia duas máquinas fresadoras, duas máquinas torno mecânico, uma delas computadorizada, ferramentas de usinagem para torno e fresadora, serra de fita e prensa hidráulica.
Os policiais que participaram da operação afirmaram que nunca viram equipamentos de alta tecnologia como esses sendo utilizados para reparar o armamento dos criminosos no Rio de Janeiro.
A quadrilha fabricava peças de armas, incluindo guarda mão, cano, coronha e outras peças de fuzis, adaptava regime automático nos fuzis e nas pistolas (kit rajada) e ainda customizava as armas inserindo pinturas de camuflagens solicitadas pelos traficantes.