Meio Ambiente abre inscrições para Fórum Internacional de Mobilidade por Bicicleta e a Zona Oeste não deve ter representantes

A pouca ou quase nenhuma articulação e dinamismo da sociedade organizada da Zona Oeste – Campo Grande, Santa Cruz, Bangu e Realengo- deve deixar, mais uma vez, a região fora do debate das principais questões da cidade.

 

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente programou para os dias 20, 21 e 22 de setembro, como parte das ações da semana do Dia Mundial Sem Carro, a realização do V Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta – BiciRio.As inscrições para o fórum e os eventos são gratuitas e podem ser feitas no site do BiciRio. O evento este ano, vai focar suas ações e debates no desafio da mobilidade urbana e da consolidação da política de incentivo ao uso de bicicletas nas cidades. Como palco das ações, a malha cicloviária de Laranjeiras, recém-ampliada, e as situações decorrentes dessa intervenção.

 

O BiciRio 2015 terá um passeio ciclístico no domingo, 20, no Aterro do Flamengo, segunda-feira, 21, um ciclo de palestras e debate com participantes do poder público, ativistas e sociedade civil, incentivando o uso de meios sustentáveis de transporte e a educação no trânsito e, fechando a agenda, 22, terça-feira, pedalada técnica na ciclovia de Laranjeiras, para apresentar a rota de 10,4 quilômetros cortando os bairros de Cosme Velho, Laranjeiras, Largo do Machado, Flamengo e Botafogo.

 

A bicicleta passou a fazer parte do movimento de modernização do transporte como um modal para curtas distâncias, servindo como alimentador das redes de transporte de massa. E por ser 100% não poluente também contribui para uma significativa redução nas emissões de gases do efeito estufa da cidade.

 

Em quatro anos a malha cicloviária passou de 150 km existentes em 2009, utilizadas principalmente para lazer, para os atuais 380 km, com meta de atingir 450 km até 2016, distribuídos em todas as regiões do Rio, possibilitando que o ciclista saia de casa pedalando, ou alugue uma bicicleta, estacione em um dos mais de mil bicicletários disponíveis e siga o seu trajeto em um transporte coletivo.

 

A ausência de representantes da Zona Oeste faz com que as autoridades não planejem ações para a região.

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