Empresário campograndense dirigiu leilão e arrematou duas usinas hidrelétricas


Na última quarta-feira (27), Gustavo Labanca, empresário no segmento de combustíveis – Posto Cedro do Líbano, em Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Rio deJaneiro; e diretor de desenvolvimento de negócios da Engie Brasil -Grupo Francês – participou do leilão de quatro usinas hidrelétricas realizado pelo governo federal, em São Paulo, e arrematou duas: a usina de Jaguara por R$ 2,171 bilhões e a de Miranda por R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42%. As outras duas foram adquiridas por um grupo chinês e outro chileno.
Apesar da comemoração as empresas arrematantes terão que esperar por uma decisão judicial, pois a Cemig perdeu o direito de explorar o negócio e tenta anular o leilão.

“A gente acredita que o leilão é irreversível”, disse Gustavo Labanca, diretor de desenvolvimento de negócios da Engie Brasil, quando questionado sobre a possibilidade de a Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais- continuar brigando na Justiça para manter as concessões arrematadas hoje pela empresa.
Quanto a qualidade do negócio Gustavo afirmou que não é possível garantir tarifas baixas, mas que o preço contratado no mercado regulado no regime de quotas é “bastante atrativo” para o consumidor.
“Esse leilão é híbrido, 70% está alocado no regime de quotas, a uma tarifa mais baixa, e os outros 30% o investidor, que somos nós, está correndo o risco de comercializar no mercado livre. E aí tem oscilação de preço, tem questões hidrológicas, tem fatores que a gente pode ter sucesso ou não”, explicou aos jornalistas.

 

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