Editorial Carnaval e Política

Em um certo momento enterramos o Carnaval carioca dos “blocos do sujos”por conta da violência e fomos brincar nas regiões praianas e serranas, junto a conhecidos, amigos e familiares.
A cidade do Carnaval entristeceu e só restou o luxo das escolas de samba. Inconformados, sofríamos com a situação, mas naturalmente, o tempo, como sempre, resolveu a questão.
A criatividade e a vontade de reagir nos mostrou o caminho: fizemos um bom planejamento, nos comprometemos com o resultado é está aí, de volta, o maior Carnaval de rua do mundo.

O Bloco da Geriatria, em Campo Grande, foi um dos primeiros a acordar. Na sequência chegou o “Se Tu For eu Vou”, trazendo com ele outros tantos. Hoje, na Zona Oeste, entre formais e informais,  são quase 200 blocos no Carnaval.

Em Bangu não foi diferente e o movimento teve como protagonista o bloco Bangucando o Coreto, aliando capacidade técnica e espírito carnavalesco. Virilia de Minhoca e Meia Dúzia de Gatos Pingados representam os inúmeros carnavalescos que voltaram a brincar o carnaval em casa. Foliões irreverentes voltaram dispostos e recuperaram o tempo perdido. Estruturas profissionais foram montadas e todos reaprenderam a batucar, cantar, impor seu ritmo. A “Batucada do Nosso Bloco”, em Campo Grande, é um exemplo, entre outros. Ainda faltam as marchinhas …

E a nossa política?

Em um dado momento apareceu um salvador da pátria, legítimo representante do povo chamado Lula, que meteu os pés pelas mãos e tentou tomar o país de assalto. Pagamos um preço alto e ainda temos mais a pagar.

A vontade de reagir e a criatividade que resgatou o Carnaval de rua terá que voltar à cena, desta vez para resgatar a nação brasileira. Precisaremos ser de novo profissionais, agora do voto, e fazer um bom planejamento para atuarmos nas próximas eleições.

O exercício é simples: se lembrar dos nomes divulgados pela imprensa e não votar neles; se lembrar do nome das famílias que se encastelaram nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas, câmaras de deputados e Senado, e não votar nelas. Mesmo os nomes de jovens políticos, comumente apresentados com o sufixo “INHO”, ou como “De Fulano, de Ciclano”, ou ainda como Neto, Filho etc., com bons propósitos mas originário de uma família corrupta, responsável pelo caos político que vivemos, devem ser visto com desconfiança, pois se beneficiaram do dinheiro sujo para chegar, e estão contaminados com o vírus da corrupção política.

Desta forma estaremos fazendo as reformas que eles não querem fazer para definir nosso país como uma verdadeira nação, e provando que quem manda é o eleitor. Acredite que tirando estas pessoas da vida política construiremos a nação brasileira; perceba que eles são poucos mais de 300 nomes que gerenciam toda essa podridão política nacional, porém, espertos, loucos, perigosíssimos.
Se resgatamos o carnaval poderemos também resgatar a política.

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