Cidade Campo Grande ganha Sala Lilás

A primeira quinzena de setembro trouxe para Campo Grande a segunda Sala Lilás do estado, espaço criado no Instituto Médico Legal (IML) da Estrada do Mendanha, para acolher e atender vítimas de violência doméstica ou sexual. A nova unidade é a primeira do tipo na Zona Oeste e a segunda em funcionamento no município do Rio, que já conta com o espaço no IML Afrânio Peixoto, no Centro. O evento contou com a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, representantes do Tribunal de Justiça, do Rio Solidário e das secretarias de Estado de Segurança e de Saúde.

No espaço de acolhimento da nova unidade, enfermeiras da rede municipal de saúde realizarão atendimento qualificado, notificação dos casos de violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), referenciamento à rede de saúde, para acompanhamento na Unidade de Atenção Primária de referência, atendimento de saúde mental – quando necessário -, medicação profilática contra infecções sexualmente transmissíveis, contracepção de emergência e orientações para o aborto legal, além de articular o atendimento com outras instituições de apoio social e jurídico.

A secretária destacou a importância da implantação do novo serviço na Zona Oeste e a participação da equipe da Secretaria Municipal de Saúde com a prestação de atendimento humanizado:

“A Prefeitura do Rio disponibiliza equipe de saúde dedicada e capacitada que atuará com a política de humanização na assistência e atendimento dos casos. Que os nossos profissionais sejam renovados em seu espírito e solidariedade e que tenham força para disseminar essa rede de atenção à saúde, porque é isso que nós buscamos. É importante destacar também a importância do trabalho da rede municipal de saúde na continuação do acolhimento e atendimento que irá acontecer nas unidades de Atenção Primária”.

A Sala Lilás foi concebida para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, mas hoje atende a todas as pessoas que sofrem violência doméstica e sexual. Entre estas, há um grande número de crianças e adolescentes. E hoje, mais do que acolher, temos o compromisso de inserir estas pessoas na nossa rede de saúde e acompanhá-las nas suas necessidades”, afirmou a coordenadora de Ciclos de Vida da Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo projeto, Fernanda Prudêncio.

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