Campanha Rio Sem Raiva chega à Zona Oeste nesta terça-feira

A campanha de vacinação de cães e gatos Rio Sem Raiva chega, nesta terça-feira (10/05), aos bairros das Oeste da cidade. Das 9h às 17h, equipes de zoonoses da Vigilância Sanitária estarão vacinando os animais. Os pontos de vacinação serão os polos de castração da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda).

A Rio Sem Raiva começou no dia 2 de maio e vai até o final de dezembro, em duas etapas. Na primeira etapa, acontece a vacinação itinerante, quando a Vigilância Sanitária visita casas de comunidades de várias regiões para vacinar cães e gatos contra a raiva, a fim de manter a doença controlada no município. Até o final do ano, técnicos do órgão vão visitar todas as residências de regiões previamente selecionadas, de acordo com a probabilidade de riscos.

A vacinação itinerante vai acontecer nas comunidades de Cachamorra, Serra de Bangu, Carapiá, Serra do Barata, Ilha de Guaratiba, Grota Funda, Grumari, Guandu do Sena, Barra de Guaratiba e Augusto de Vasconcelos. Os vacinadores vão bater de porta em porta e vacinar todos os cães e gatos existentes nas residências, nos dias úteis. O objetivo de antecipar a campanha de vacinação nesses locais é fazer um controle mais eficiente, evitando que os moradores deixem de levar os animais por não terem como se locomover.

Os meses de maio e junho ficarão exclusivos para atender as comunidades de Cachamorra, Serra de Bangu; os meses de julho e agosto vão atender Carapiá, Serra do Barata; setembro e outubro ficam reservados para, Ilha de Guaratiba, Grota Funda e Grumari; já os dois últimos meses do ano ficam para Guandu do Sena, Barra de Guaratiba e Augusto de Vasconcelos.

No próximo dia 24/05, os técnicos estarão nos polos de castração de Campo Grande e Realengo.  Os endereços desses locais podem ser consultados pela internet.

Os cães e gatos que serão vacinados nos pontos de castração deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.

A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.

Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades específicas que funcionam como polo de profilaxia da raiva. Se possível, deve isolar o animal por dez dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.

A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.

A segunda etapa, que é a vacinação anual em pontos espalhados por toda a cidade, tem previsão para começar no segundo semestre. A Vigilância Sanitária também conta com dois postos permanentes de vacinação, que ficam no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (Avenida Bartolomeu Gusmão, 1120), em São Cristóvão, e no Instituto de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Zoonoses Paulo Dacorso Filho (Largo do Bodegão, 150), em Santa Cruz.

Postado em _Destaque, Meio Ambiente