Zona Oeste tem 7 escolas bilíngues

Até o ano passado, a rede municipal de ensino contava com dez escolas bilíngues, que incorporam um segundo idioma à rotina de aprendizagem dos alunos. Diante dos bons resultados do projeto, a Secretaria Municipal de Educação (SME) ampliou, em 2018, o número de unidades bilíngues para 25, com a inclusão de dois novos idiomas: francês e alemão. Com essa medida a Zona Oeste – regiões de Santa Cruz, Campo Grande, Bangu e Realengo – passou a contar com 7 unidades bilíngues: Português – Espanhol – Escola Municipal Rondon – R. Claudino Barata, 1267 – Realengo; Escola Municipal Professor Castro Rebello – R. Sete, s/n – Campo Grande; Escola Municipal Ginásio Professor Neemias Rodrigues de Mello  – Av. Seis, 55-149 – Sepetiba; – Português Alemão – CIEP Darcy Ribeiro – R. Conchas, s/n – Campo Grande; Português Inglês – CIEP Mestre André  – Pç. do Trabalhador, s/n – Padre Miguel; CIEP Francisco Cavalcante Pontes De Miranda  – Estr. da Moriçaba, S/n – Senador Augusto de Vasconcelos; Escola Municipal Professora Zulmira Telles Da Costa  – R. Cícero Cavalcante Píres – Santa Cruz
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estipula que as escolas devem oferecer, no mínimo, quatro horas diárias de aulas dos componentes curriculares obrigatórios em língua portuguesa. Para que as escolas bilíngues possam implementar o segundo idioma, elas acrescentam um horário complementar e um currículo diferenciado.

“Está bem estabelecido o valor pedagógico do bilinguismo. As experiências em curso são muito positivas. Por isso resolvemos ampliá-las”, avalia o secretário municipal de Educação, César Benjamin.

A oferta de um segundo idioma enriquece o universo de conhecimento do aluno, sem deixar de lado o português. Nas escolas bilíngues, os alunos têm 60% das aulas na língua oficial do Brasil e 40% na segunda língua. Em 2017 a rede contava com nove escolas bilíngues de inglês e uma com a oferta de espanhol. Nesse ano, são 12 de português-espanhol, nove de português-inglês, três de português- alemão e uma de português-francês.

O aprendizado de uma segunda língua na infância tem inúmeros ganhos para o ser humano. A melhoria dos resultados em funções executivas do cérebro e o auxílio na consolidação da capacidade de processamento de informação e no processo de aprendizagem de outros conteúdos, são alguns exemplos, segundo estudiosos do tema.

A meta da SME para 2019 é dobrar o número de escolas bilíngues da rede, que passaria a contar com 50 unidades deste tipo.

Metodologia
A inserção de um novo idioma no modelo de aprendizagem das escolas vai seguir algumas diretrizes básicas. No caso das três unidades que incluíram o idioma alemão, o processo vai ser feito de forma gradual: primeiramente, o bilinguismo será implantado no 1º e no 2º ano, para depois ir avançando aos anos seguintes. As escolas vão funcionar em tempo integral, com uma aula de alemão por dia, e terão um professor de referência, que será responsável por coordenar o ensino e apoiar a direção e a coordenação pedagógica em todos os aspectos relacionados ao ensino bilíngue.

O espanhol será implementado, inicialmente, em ginásios com turno único, e será ensinado em seis aulas semanais. O projeto inclui ainda a formação dos demais professores da unidade na língua, com a finalidade de proporcionar um ambiente bilíngue.
 

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