Vem aí a Terceira Caminhada pela diversidade religiosa da Zona Oeste – 24/8 –

Criada no ano de 2017, fruto de reuniões entre o Coletivo Tudo Numa Coisa Só, o Babalorixá Ivanir dos Santos, o Pastor evangélico Ismael Lopes, o Cebi – Centro de Estudos Bíblicos, o religioso católico Tobias e o Judeu Guilherme Cohen, idealizadores do evento, a Terceira Caminhada pela diversidade religiosa da Zona Oeste vai acontecer no dia 24 de agosto na Rua Amaral Costa, no trecho entre as Ruas Engenheiro Trindade e Augusto de Vasconcellos.

A concentração está marcada para as 9hs. A partir das 10hs a palavra será franqueada às lideranças religiosas presentes. Na sequência, às 11hs, terá início a Caminhada que apresentará no percurso as atrações do Maracatu Baque Mulher e do Cebi – Centro de Estudos Bíblicos. A chegada será no espaço da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro, onde acontecerão as apresentações da cantora de umbanda Rosa Amarela e do ogan Ivan com seu atabaque. O grupo Afoche ainda não garantiu presença. O grupo Cultura Zona Oeste fechará o evento as 15hs, com danças surpresas. Antes, porém, será oficializada a criação do MIRZO – Movimento Interreligioso da Zona Oeste. ” Este movimento unificou todas as religiões abrindo caminho para a criação de políticas públicas, é a cereja do bolo desta discussão que já dura três anos e já conquistou novos membros como a Universidade Cândido Mendes, a OAB Bangu, a Massonaria e a Agenafro” comemorou João Henrique, um dos gestores do Movimento.

A simpatizante e divulgadora do movimento Libia Marquione, anunciou para esse ano ainda a realização de um Forum Religioso, antes, porém, será rezada uma Missa Afro.

Libia Marquione, Lindalva Cabral e João Henrique


A organização do evento espera um público superior à 300 pessoas, considerando que a primeira edição contou com 200 participantes e chegou a 240 em 2018. ” Deste então recebemos o apoio de diversas entidades religiosas e os religiosos entenderam que precisam discutir a questão da intolerância religiosa, alertados pelo aumento sistemático dos casos de intolerância acontecidos, por isso, esperamos um aumento considerável de público”, disse a coordenadora do evento Lindalva Cabral.

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