- I Feira Literária Parque Realengo recebe atrações do Colégio Pedro II
- Colégio Pedro II e Paróquia N. Sra. da Conceição apresentam Cantata de Natal em Realengo
- Governo do Estado e AECG inauguraram o Segurança Presente Campo Grande
- Victor Santos acena com reforços nos efetivos da 35ª DP e 40º BPM em Campo Grande
- Ex-alunos do Raja voltam a se reunir em Campo Grande
Um passeio imperdível: as Cachoeiras do Rio da Prata de Campo Grande
O Rio de janeiro possui diversos pontos turísticos muito populares e conhecidos pelos turistas e visitantes locais. Neles, encontramos muitas belezas naturais, umas bastante conhecidas e outras, nem tanto, mas que igualmente necessitam de atenção, zelo e proteção.
O circuito da Caixa D’águas, dentro do famoso Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), faz parte da zona oeste do município do Rio de janeiro (RJ) e possui uma área de 12.492 hectares remanescente de mata atlântica, sendo um dos maiores parques florestais urbanos do mundo, com 125 km² de extensão. O Circuito da Caixa D’água é um dos muitos afluentes pertencentes à mata atlântica, e faz parte do conjunto de cachoeiras do Rio da Prata de Campo Grande (RJ). O principal acesso ao circuito, se encontra no próprio Rio da prata, o inicio da subida para as cachoeiras, no ponto final das duas linhas de ônibus que servem a região, a 846 e a 847. O acesso para carros de passeio é um pouco mais acima, por conta das propriedades rurais da região. As partes mais frequentadas pelos visitantes, são as Cachoeiras da Gina e a da Candoca, que se encontram logo no inicio do trajeto.
O Trajeto de subida é um pouco extenso, passando por diversas propriedades rurais, roças e áreas de cultivo de frutíferas, grande parte bananas e mangas. No caminho podemos observar diversas áreas de mata e cursos d`água, um caminho de total conexão com a natureza.
Logo acima, após o último comércio ( um bar, com cachoeira aberto ao público) se inicia uma caminho adaptado para jipes, que leva a um sítio produtor de frutíferas e plantas ornamentais. Após este caminho, já adentramos a mata, e já podemos contemplar o primeiro poço adequado ao banho, seguido por pequenas e médias cachoeiras e muitas rochas de todos os tamanhos, dando um ar totalmente paradisíaco ao local. Seguindo o caminho do curso d`água e rochas, vamos constatando um ambiente rico em biodiversidade, com frondosa arvores, plantas tropicais e diversos animais silvestres.
Em meio a mata, notamos a presença de imensas tubulações de ferro, já em ruínas. Essas estruturas que atravessam as matas e cortam as serras, é parte de um antigo e surpreendente sistema de aquedutos, que no passado transportavam grandes quantidades de água limpa para a antiga e já inexistente fábrica de tecidos de Bangu ( atual Bangu shopping ). O Circuito da Caixa D´água recebe este nome justamente por este sistema de captação, que era feita em uma antiga represa, que era chamada de caixa d`água, próxima a um antigo casebre colonial, onde ficavam os antigos funcionários que vigiavam e faziam a manutenção do grande tanque (represa).
Mas apesar de todo este passado histórico presente na região, poucos frequentadores e banhistas sabem a respeito, deixando aos poucos essa história se perder no tempo. O ponto mais procurado e conhecido deste extenso circuito é o Poço das Pacas, mais conhecido popularmente como “Lagoa azul”. Este poço é uma profunda piscina natural, que se encontra a mais ou menos 450/500 metros antes da antiga represa. A Lagoa azul proporciona a seus visitantes, um extremo contato com a natureza e ainda possibilita um maravilhoso banho de cachoeira.
Esta cachoeira é alimentada por nascentes da Serra da Pedra do Ponto (Bangu) que também alimenta o Rio Rosário, e também é alimentada pelo Riacho Virgem Maria e afluentes do Pico da Pedra Branca. O Circuito da Caixa D`água é o principal curso d`água que alimenta o Rio Lameirão, que corta a região e também é uma reserva d`água muito importante para o consumo de água potável, que deve ser protegida e preservada, para que se possa continuar a contemplar e desfrutar desta maravilha natural que faz parte da tão amada mata atlântica.
Por: Sidney Olivieri