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O professor adjunto de Farmácia – Controle de Qualidade em Medicamentos – da UEZO – Universidade Estadual da Zona Oeste – Leandro Mota aproveitou a motivação da Pandemia para colocar em prática seu ideal, de através do empreendedorismo, promover o exercício das oportunidades de geração de emprego e renda, com foco no potencial de desenvolvimento da região, rica em material humano e capacidade industrial instalada.
Atento aos editais da Faperj – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – e diante de resultados brilhantes extraídos em sala de aula, o mineirinho recém chegado a Campo Grande, Leandro Mota estimulou seus alunos a concorrerem no Edital Startup Rio – programa da Faperj que fomenta empreendedores digitais -, a apresentarem seus projetos criados e debatidos em sala de aula. Três deles foram apresentados, tiveram sucesso e participarão do Programa Avançado de Formação Empreendedora. O trabalho já iniciado tem até o final do ano para apresentar os primeiros resultados.
Rodrigo Marques Sattam Rodrigues cursa o último período de Farmácia na UEZO e foi um dos selecionados com o Projeto Gopharmes, aplicativo que cria um Delivery de medicamentos e ainda oferece consultas médicas através da telemedicina a preços populares, exclusivo para comunitários carentes, farmácias e drogarias das comunidades eleitas. “Vamos praticar o melhor preço e entregar à domicílio, vamos também cadastrar médicos e pacientes interessados na prática da telemedicina, impactando socialmente regiões carentes que precisam pagar pouco por uma consulta médica”, explicou o aluno. Quando pronto, o projeto será divulgado amplamente com a relação das farmácias, medicamentos e médicos parceiros.
Débora Vitória da Silva de Oliveira foi mais uma aluna do Prof. Leandro Mota premiada com seu projeto. SkinB foi o nome que ela deu ao aplicativo que visa facilitar a vida de quem se preocupa com sua estética e beleza, acrescentando consciência ambiental e financeira na hora do consumo, evitando os descartes desnecessários de resíduos, resultado de uma compra mal feita; será o fim dos mitos e a hora das verdades no trato com unhas, cabelos e pele, entre outros cuidados. Débora quer dar segurança ao usuário e vai agrupar informações sobre os produtos oferecidos no mercado e seus componentes, principalmente aqueles recém lançados, normalmente por pequenos empreendedores regionais. ” A grande sacada do aplicativo será mostrar a experiência do usuário; ao consultar um produto o internauta poderá, também, conhecer o relato de quem já usou, expectativas e resultados alcançados”, disse Débora. “Além disso, vamos buscar dar maior visibilidade aos produtores independentes de produtos naturais e Veganos”, concluiu.
Pedro Henrique Rocha, morador do bairro Senador Camará, também foi contemplado e vai desenvolver o projeto denominado My Health, um aplicativo que vai reunir num ambiente virtual as informações mais relevantes do paciente, facilitando a relação com o médico e ajudando a consolidar o uso da telemedicina no país. O My Health permitirá a quem baixa-lo, criar o seu histórico médico virtual. Quando em consulta médica rotineira ou até em caso de emergência, o médico responsável pelo atendimento poderá acessar o My Health e conhecer o histórico das doenças, remédios receitados e resultados de exames. “O paciente já terá respondido virtualmente aquelas questões básicas de uma consulta tipo: peso, altura, alergias, tipo sanguíneo, doenças existentes na família, entre outras”, evitando perdas de informações ou esquecimento, lembrou o estudante de Ciências biológicas – Biotecnologia -.