Transportes na Zona Oeste ainda sem solução

A população da Zona Oeste – Santa Cruz, Campo Grande, Bangu e Realengo – ainda vai esperar muito por soluções no setor de transportes. A Prefeitura do Rio criou um Comitê Executivo para acompanhar a execução do Plano de Ação para recuperação do BRT. O objetivo é aumentar a capacidade de intervenção no sistema e priorizar ações conjuntas. O grupo fará reuniões mensais para monitorar a situação operacional.

A maioria das linhas convencionais continua fora de circulação e a população tem se sujeitado ao péssimo serviço prestado pelo transporte alternativo – carros velhos e sem manutenção, operadores sem capacitação e a falta de garantias e direitos individuais -.

O Plano de Ação elaborado pela prefeitura para a recuperação do BRT já está em curso desde o primeiro dia útil deste ano e pouco tem refletido na Zona Oeste. Já se sabe que houve queda contínua da quantidade de ônibus em circulação e que a frota operante corresponde a menos da metade da frota determinada.

A alegação do Sistema BRT é que a frota disponível teve 8 ônibus queimados e 94 estão parados por falta de capacidade financeira para a manutenção. O trabalho está previsto para ser concluído até o fim de março. A SMTR esclarece ainda que há uma discussão em curso com as empresas operadoras e o Ministério Público para revisar as regras estruturais da prestação do serviço do BRT e dar uma solução de médio e longo prazo.

A Prefeitura e o BRT Rio já reabriram este ano nove estações do BRT que estavam fechadas por problemas de vandalismo ou segurança, apenas 2 na Zona Oeste; General Olímpio, em Santa Cruz e Padre João Cribbin, em Magalhães Bastos.

 

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