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Sociedade realenguense disputa área do exército com a Poupex
O Movimento popular “Realengo que Queremos” e a Fundação Habitacional do Exército, organismo da Poupex – Associação de Poupança e Empréstimo do Exército vem travando uma luta ferrenha pelo destino a ser dado à última parte da área da extinta Fábrica de Cartuchos em Realengo. Ao longo do tempo a área tem sido ocupada por projetos imobiliários e educacionais, entre outros sem destinação específica, contrariando a legislação vigente. Segundo o Movimento, 7500 moradores já assinaram a adesão ao projeto “Parque de Realengo Verde” e são contra o projeto da associação de militares que defende o projeto “Residencial Realengo Verde”.
O movimento popular propõe criar um parque verde focado na preservação do meio ambiente, base para o desenvolvimento da educação, cultura e lazer da sociedade local. Para isso realiza passeatas, abraços e outras ações de marketing, além de se reunir freqüentemente com diversos órgãos públicos e políticos nas esferas municipal, estadual e federal, de onde outras idéias surgem tipo trazer para o local a Unirio, o Instituto Nacional de Cardiologia e o Instituto Benjamim Constant, além da ampliação do Instituto Federal de Educação que já ocupa parte da área.
A Poupex, órgão previdenciário dos militares que segundo o movimento é de propriedade de cinco sócios, também se mostrou interessada no terreno para construir um conjunto residencial voltado para militares, mas a prefeitura ainda não deu licença para a obra, apesar das placas instaladas no muro que cerca a área informarem o futuro empreendimento imobiliário.
“O Residencial Realengo Verde será um complexo habitacional que contará com escola, creche, comércio e parque urbano com espaço de lazer que irá gerar empregos e mais qualidade de vida para a comunidade da região de Realengo, no Rio de Janeiro/RJ”, disse a Poupex ao movimento.
A área está sendo utilizada como canteiro de obras da Companhia Foz Águas Cinco, concessionária do município para a construção da rede de águas pluviais e de esgoto da Zona Oeste, e serve como depósito de resíduos de asfalto e aterro. Essa atividade tem causado enormes prejuízos ao meio ambiente e a empresa e o Exército já foram notificados pela prefeitura.
A negociação dessas áreas tem causado muitas discussões, pois só a presidência da república tem autoridade constitucional para negociá-las e o histórico é de desobediência e irregularidades. Algumas são tombadas pelo poder público.
Nesse momento a Secretaria Municipal de Urbanismo não aprova o projeto Residencial Realengo Verde e aguarda a aprovação de uma nova ordem que está em discussão. O movimento “Realengo que Queremos” luta com todas as forças para mudar a história das negociações dessas áreas e lhes dar o destino correto, de acordo com o anseio popular e a legislação vigente. A Poupex que tem um histórico de realizar excelentes negociações com o exército espera repetir o feito.
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