Reitora falou do futuro do campus Uerj Zona Oeste – cenário de incertezas –

Respondendo sobre o cumprimento da lei que incorporou a UEZO – Universidade Estadual da Zona Oeste – e previu a criação de um Plano de Desenvolvimento Institucional no primeiro ano de incorporação, a reitora da Uerj, Gulnar Azevedo, lembrou que em primeiro de janeiro deste ano assumiu a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a responsabilidade de repensar e redefinir seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), buscando atender de maneira mais abrangente as necessidades da comunidade acadêmica. “O plano anterior, atualizado em 2023, revelou-se insuficiente diante dos desafios atuais, e a UERJ está empenhada em construir um novo PDI que não apenas atenda, mas também seja moldado em colaboração com a comunidade, especialmente a das unidades acadêmicas da Zona Oeste”, disse a reitora sem se comprometer com datas.

Sobre a expansão da oferta de ensino superior na Zona Oeste, também previsto na lei da incorporação, e a reforma dos prédios adquiridos nas Ruas Amaral Costa e Engenheiro Trindade, centro de Campo Grande, futuras instalações da Uerj-campus Zona Oeste, disse que o programa e as necessárias obras de reforma representam investimentos significativos, e a instituição se encontra em um momento desafiador, pois o governo estadual solicita a contenção de despesas.  “A UERJ está comprometida em assegurar o equilíbrio financeiro enquanto prioriza a manutenção, limpeza e segurança dos prédios existentes”, assegurou a reitora, sem prevê datas.

A data para o início da tão aguardada reforma dependerá do progresso do movimento iniciado para reorganizar e definir as prioridades da gestão, além da análise dos recursos financeiros disponíveis. Ainda nesse mês, a instituição dará início ao Fórum de Gestores, incluindo os da Zona Oeste, visando uma discussão ampla e participativa.

Na última reunião do Conselho Universitário 2024, realizada em 02 de fevereiro de 2024, foram delineados os primeiros passos para o próximo semestre. No entanto, uma sombra de incertezas paira sobre o cenário, evidenciando os desafios que a UERJ enfrenta neste momento crucial.

Indagada ainda sobre como a Uerj poderia contribuir com a falta de profissionais de saúde na região, Gulnar Azevedo destacou a importância dos cursos na área de saúde, e enfatizou a necessidade de parcerias estratégicas com os governos estadual e municipal. “Antes de lançar novos cursos, a UERJ se compromete a avaliar o potencial dos cursos já existentes e a fortalecer colaborações com suas faculdades da área da saúde”, planejou a reitora.

Gulnar Azevedo concluiu sua fala dizendo que a Zona Oeste emerge como uma prioridade incontestável para a UERJ, e é com carinho, cuidado e uma abordagem colaborativa que a instituição almeja construir um futuro melhor para a região. Em conjunto com os moradores locais, a UERJ visa não apenas fortalecer sua presença na comunidade, mas também contribuir para o desenvolvimento sustentável e aprimoramento da qualidade de vida na Zona Oeste. Este é um compromisso renovado com a missão institucional, onde a universidade se propõe a ser um agente de transformação positiva na sociedade que serve.

 

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