Coluna JK – Quem é Cláudio Fernandes Coelho ?

O Dr. Cláudio Fernandes Coelho é mais um representante da sociedade campograndense que se orgulha do lugar onde nasceu, cresceu, se desenvolveu, criou e educou seus filhos, e hoje retribui à cidade natal tudo que ela lhe proporcionou.


É um cidadão genuinamente campograndense, nascido na Rua Coronel Agostinho, hoje calçadão de Campo Grande, no imóvel ora ocupado pela Mariza Modas, filho de Albino Coelho e Placer Coelho, casal imigrante, português e espanhol, respectivamente, primeiros empreendedores da região juntamente com os libaneses, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do bairro de Campo Grande, hoje reconhecido como Cidade de Campo Grande pela lei número 1.627 de 14 de junho de 1968, de autoria do deputado Frederico Trotta.


Como filho de empresários, Cláudio Fernandes Coelho tinha tudo para ser um influenciador, ditar a moda, porém, seguiu o modelo conservador dos pais e preferiu apostar suas fichas em coisas úteis e sustentáveis, sem, contudo, deixar de ser ele, quando optou pela medicina, em detrimento do comércio de remédios e da prestação de serviços de construção civil exercidos pela família.


No esporte, aproveitou as aulas de judô do professor Ivanir Magalhães para enriquecer sua cultura, nunca pretendendo faixas nem troféus, e sim, enriquecimento cultural. Preferiu fugir à regra que era exercer sua influência natural, e não se expôr, ia do Colégio São José, depois Colégio Belisario dos Santos, direto pra casa, evitando as emoções urbanas descartáveis, vivia focado no sustentável, no que deixaria legado. Atento, participava de tudo com discrição e olhar de futuro, queria algo mais.
A influência do amigo mais velho, médico pediatra João Barbosa, que viveu 100 anos, o fez escolher a medicina quando prestou o vestibular da Universidade de Nova Iguaçu, história que culminou com mestrado e pós em otorrinolaringologia pela UniRio e pós em alergologia na Puc do Rio Grande do Sul.


Comprometido com seu berço natal, Cláudio Coelho, morador de Guaratiba, lamenta a descontinuidade do desenvolvimento regional consciente e lembra com saudades do tempo em que o Hospital Estadual Rocha Faria era referência nos cursos de extensão de obstetrícia dirigido pelo Dr. Rogério Rocco, e de pediatria dirigido pelo Dr. Tovar, entre outros. Lamenta também, a falta de estrutura na oferta de produtos e serviços para uma população que cresce desordenadamente, e destaca a falta de equipamentos culturais, unidades de saúde pediátrica e autoridades políticas comprometidas, essenciais para o desenvolvimento econômico e social local. “Até o título de bairro com a maior concentração de estudantes da América Latina está prejudicado com a falta de atenção”, lembra o doutor.
Como legado Cláudio Coelho deixará a Clinica Cláudio Coelho que dirige com a ajuda do seu filho Cassio Coelho e da futura anestesista sua filha Thaís Coelho. O odontólogo Pedro Felipe, enteado, completa o “exército da saúde comandado pelo General Cláudio Coelho”, referência em laringologia na região. Na religião Cláudio Coelho deixou de ser católico e permitiu ser influenciado pela esposa cadercista Glauce Oliveira.
Claudio Coelho teve a oportunidade de experimentar respirar outros ares como muitos campograndenses fizeram e depois se arrependeram, quando morou na Tijuca e Barra da Tijuca entre os anos de 1995 e 2010, entretanto, também declarou sua dedicação à terra natal onde sempre trabalhou.

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Postado em _Destaque, Colunistas