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Coluna JK: Prefeito dá entrevista evasiva em Campo Grande
Num ano eleitoral a Associação Comercial de Campo Grande resolveu entrevistar o prefeito que falou o que lhe interessou sobre Brt, trânsito, saúde, educação e ordem pública, e ainda a convenceu de que a Zona Oeste ficou décadas desassistida por outros governos.
O Prefeito falou em números que 27 Bilhões de reais e 70% do orçamento foram aplicados nas zonas norte e oeste sem dar detalhes, o que prejudica a análise. Disse ainda, que discutiu o projeto do Brt Transoeste com a sociedade local e mesmo assim, teve que demolir uma estação em construção e suspender a construção de outras. Só assumiu a Estação Maria Tereza, que está pronta há aproximadamente dois anos na Estrada do Monteiro e para ser inaugurada depende da realização de obras nas Estradas do Monteiro e Mato Alto, que facilitarão a ligação do Brt Transoeste com o Terminal Rodoviário de Campo Grande.
Quanto aos problemas no trânsito disse que o crescimento da região justifica, acrescentando que realiza um grande número de operações na região, sem explicar porque a Guarda Municipal não multa às Vans do Transporte Alternativo que estacionam e param onde querem em busca de passageiros;
quanto ao desenvolvimento econômico disse que está à disposição para estudar a desoneração fiscal em prol do desenvolvimento econômico local, dando a entender que precisa de projetos;
quanto à desordem urbana, principalmente no caso dos camelôs nas calçadas, disse que a subprefeitura cumpre a lei e àqueles que não se enquadram são punidos pela fiscalização, porém, não explica porque eles voltam com suas mercadorias logo após a passagem da fiscalização, nem por que à instalação de uma Unidade de Ordem Pública no bairro não vai mais acontecer como o prometido, limitando-se a dizer que instalou o Grupamento Tático Móvel e a Base Operacional do Grupamento de Trânsito (quebra galho).
Finalmente, falou das Clínicas da Família, dos EDIS- Espaço de Desenvolvimento Infantil-, dos Bairros Maravilhas e da construção de viadutos na região, só não falou da falta de médicos e remédios, professores e fiscalizações diversas.