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Polícia realiza operação contra venda ilegal de sepulturas
Policiais da Delegacia Fazendária (DELFAZ) realizaram, na manhã desta terça-feira (13/01), aoperação Naemia como objetivo de cumprir 10 mandados de busca e apreensão no cemitérioJardim da Saudade, em Sulacap, nas residências de pessoas envolvidas e empresas quevendiam jazigos superfaturados. Dezesseis pessoas da quadrilha foram identificadas, entreelas o administrador do Jardim da Saudade, e o ex-coordenador de fiscalização do cemitério,que também teve envolvimento no caso da Santa Casa.
Segundo a delegada Tatiana Queiroz, as investigações começaram em novembro pordenúncia anônima. A especializada recebeu informações de como funcionavam os cemitériosdo Rio, e descobriu que muitas empresas trabalhavam irregularmente. No caso do CemitérioParque Jardim da Saudade, foram criadas duas outras empresas com nomes parecidos, paraconfundir os clientes.
“A Prefeitura tabelava o aluguel de jazigo em R$ 194 e as empresas superfaturavam osvalores e só repassavam ao município o valor regulamentado. Fraudavam no imposto e no valor que deveria ser repassado”, disse a delegada, ressaltando que a quadrilha retirava osossos dos jazigos antes do prazo, para repassar o espaço para outros clientes.
Somente na locação dos jazigos superfaturados, a quadrilha movimentava cerca de R$ 60 milpor dia. Outra fraude detectada pela especializada foi no uso dos espaços reservados do cemitério. A Prefeitura determina que 10% da área do cemitério seja para enterro de indigentes e locação de jazigos.
“A quadrilha não seguia essa regra e usava esses espaços para vendas e superfaturas. Também descobrimos que todos os envolvidos ganhavam comissão das funerárias”, afirmou Tatiana Queiroz, acrescentando que outras funerárias ainda não identificadas estão envolvidas, além da Santa Casa de Copacabana.
Os envolvidos poderão responder por apropriação indébita, formação de quadrilha, falsidade de documento, ideológica e fraude contra a fazenda pública.
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