MPRJ e Defensoria Pública realizam vistorias no Pedro II e Albert Schweitzer

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, em conjunto com a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ), por meio da Coordenação de Saúde e Tutela Coletiva, iniciaram rodada de vistorias em unidades de saúde do município do Rio. Na segunda-feira, a operação conjunta visitou os hospitais Albert Schweitzer e Pedro II, em Realengo e Santa Cruz, respectivamente.

De acordo com o MPRJ e a DPRJ, em todas as unidades vistoriadas foi constatada grave dificuldade na prestação do serviço, inclusive por conta da falta de pagamento aos funcionários, além de falta de verba para manter os estoques de insumos, medicamentos e outros materiais. As instituições informam que têm recebido denúncias apontando problemas no atendimento à população realizado nas unidades da Prefeitura, com atraso no repasse de recursos para as Organizações Sociais (OS) que administram as unidades e consequente atraso no pagamento de fornecedores e de salários dos prestadores de serviço. 

“Nos grandes hospitais de urgência, a situação não é diferente e o risco de desassistência é enorme. Temos recebido muitas notícias de que os pagamentos dos funcionários não estão sendo feitos em dia e de que medicamentos importantes estão faltando”, afirmou a promotora de Justiça Patrícia Tavares, titular da 1ª PJTCS.

A coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria, defensora pública Thaísa Guerreiro, relata que a consequência é sentida pela população: “Após três anos de sucessivos e fortes cortes nos investimentos municipais da saúde, já é possível sentir os reflexos desses problemas no dia a dia de quem procura a rede de saúde municipal do Rio, que iniciou com a redução das equipes de saúde da família na atenção básica”.

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