Hospital da Mulher de Bangu foi denunciado na Câmara dos Vereadores por maus tratos

O vereador Luiz Carlos Ramos Filho vem recebendo denúncias contra o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, em Bangu, relatando que as parturientes que procuram a unidade são obrigadas a ficar dias sentindo dores, a espera de um parto normal, correndo riscos de vida, e sendo agredidas verbalmente.

A denúncia foi de encontro ao que o vereador vem observando diante de outros casos e causou o pedido de ajuda à Comissão de Higiene, Saúde Pública e Bem-Estar Social da Câmara do Vereadores para apurar o caso e tentar entender melhor como funcionam os partos na unidade de saúde, se os pacientes tem opção de escolha, e quais são as consequências dessa pratica.
“ O que acontece e é publicado na imprensa, na grande maioria dos casos, são os óbitos e crianças nascendo com problemas celebrais. Tudo isso para economizar anestesia”, diz o vereador, que anunciou o pedido de Requerimento de Informação  sobre a mortalidade dos partos normais e das cesarianas nas unidades da região para fazer um comparativo e tentar entender o caso.

“Eu acho que é desumano forçar uma mulher a ter parto normal quando ela está sentindo muita dor, e para seus familiares que precisam  implorar e até fazer barulho para serem atendidos”, concluiu o vereador.
Outras denúncias dão conta da falta de pediatras no hospital e das dispensas imediatas das crianças que nascem na unidade e não conseguem atendimento nas UPAS e Clinica da Família da região por falta de pediatras ou de informações sobre o parto, que impedem o diagnóstico seguro da criança.

O vereador Paulo Pinheiro propôs marcar uma audiência pública com a direção da Maternidade, e com a Secretaria de Saúde, para que se  possa ter explicações sobre as denuncias.

A direção do CEJAM – Organização Social paulista que administra o Hospital e tem como Diretor Regional Tiago Veloso, foi procurada por nossa reportagem para esclarecer o fato mas não nos atendeu.

 

 

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