Falta qualificação profissional na Clínica da Família de Senador Camará

A Clínica da Família Sandra Regina de Souza, na Avenida Santa Cruz, em Senador Camará, é um indício que a gestão nessas unidades precisa de atenção. Segundo relatos de usuários, funcionários em todo o escalão trabalham de forma descompromissada, sem cobranças e com atitudes antiéticas, anti-produtivas e desrespeitosas, com algumas exceções.

Segundo o senhor Sérgio que não quis aparecer com receio de ser descriminado, o celular é quem dita o ritmo do trabalho. A falta de definição das várias funções da equipe de trabalho também prejudica a qualidade do atendimento. Na recepção é comum a atendente ficar um longo tempo fora do guichê e voltar dizendo que estava ocupada, sem ninguém da equipe justificar; as conversas paralelas e os encontros nos corredores e salas de atendimentos são freqüentes e visíveis, o que constrange os usuários. A impressão que dá é que a clínica não tem direção. Uma simples marcação de exame pode levar de 3 minutos, tempo razoável,  a 6, 7, dependendo da vontade da funcionária (o) – numa fila de aproximadamente 50 pessoas esse tempo perdido pode significar 3 horas -. Vários serviços que deveriam ser executados por funcionários qualificados ficam a cargo de funcionários comuns e acabam tendo que ser refeitos. É o caso de equipamentos que são consertados pela assistência técnica e minutos depois voltam a parar. As queixas do seu Sérgio não param por aí: ele reclama da falta de atendimentos no caso de pedido de exames mais sofisticados: é o caso do exame que previne o câncer de próstata que o médico indica à rede privada, justificando que é muito caro. O usuário resume toda essa confusão com três palavras e uma preposição: “ Falta de qualificação profissional “.

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