Fábrica de vacinas em Santa Cruz vai criar 5 mil empregos na construção civil

A construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense, é cercada pela expectativa da criação de cinco mil empregos na construção civil.  Outros 1.500 postos de trabalho podem ser gerados com o funcionamento do complexo para a produção de vacinas e biofármacos. Este será o maior centro de produção de imunizantes da América Latina.

O empreendimento no Distrito Industrial de Santa Cruz vai atrair novas empresas para o local, considerando a cadeia de suprimentos necessária para o grande volume de produção. A previsão é que a unidade esteja concluída em 2023; no mês passado, foi assinada a escritura definitiva do terreno num evento que contou com as presenças do governador em exercício Cláudio Castro; o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

Com 580 mil metros quadrados, o terreno que abrigará o complexo foi cedido pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin). Serão nove prédios, englobando setores de processamento, embalagem, armazenamento de matéria-prima e produtos finais, controle e garantia da qualidade, e centrais de tratamento de resíduos e efluentes. No local, serão produzidas todas as vacinas da Fiocruz.

– A Fiocruz vai se instalar em um distrito industrial onde há toda uma perspectiva de novas produções de fármacos e vacinas, e também vai atrair a cadeia produtiva, com a necessidade de insumos e equipamentos. Então, além da questão da pandemia e da saúde pública, que é o nosso foco, também teremos geração de emprego e renda para a população fluminense – afirmou Fábio Galvão, presidente da Codin, no dia da assinatura da escritura do terreno.

 

 

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