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Diretora do IMASC comentou o tombamento do Molhe de Pedra em Sepetiba
A Professora Edite Moraes, diretora do Imasc – Instituto Matadouro de Santa Cruz, organismo de pesquisa que luta pela preservação do patrimônio material e imaterial do extinto Matadouro Público de Santa Cruz, comentou a notícia do tombamento do Molhe Imperial de Pedra, na Praia de Sepetiba, apontando a falta de detalhes importantes sobre o fato, limitando-se à pesquisa arqueológica e em jornais da época, sem comprovação documental, ignorando o trabalho dos pesquisadores.
Em nota à nossa redação ela acrescentou: “O molhe ou cais foi construído pelos jesuítas para fins comerciais, contrabando e entrada clandestina de escravizados. Em 1884, foi reformado para o escoamento da produção do Matadouro Público de Santa Cruz, com vapores diários de Paraty a Sepetiba, com paradas no cais de Angra dos Reis, Camorim e Manguaratiba. E a extensão do bonde, de tração animal, até Sepetiba para levar os passageiros até o Matadouro. Outra reforma ocorreu na década de 1930, por causa do Aeroporto Bartolomeu de Gusmão, Hangar do Zepelim, para o deslocamento de passageiros que iriam viajar para a Europa.
No livro “D. Leopoldina”, o cais é citado abordando a chegada de José Bonifácio para encontrar com D. Leopoldina no Palácio de Santa Cruz, na assinatura da independência do Brasil. Em época de maré cheia, os iates e vapores subiam pelo Canal do Itá até o cais localizado próximo onde hoje está o Hospital Municipal Pedro II”, concluiu.