Colégio Estadual George Washington no Parque São Luiz tem novo diretor

Há 33 anos no bairro Parque São Luiz, na Trindade Santa, região que compreende ainda os bairros Jardim Santo Antônio, Diana, Aurora e São Jorge, em Campo Grande, o Colégio Estadual George Washington divide espaço com a Escola Municipal do mesmo nome na Rua Alvorada, s/n.

Curiosamente, tanto o colégio quanto a escola só são reconhecidos pelos moradores mais atentos ou com relação direta, pois o muro encobre a fachada da escola, e o nome do colégio, simplesmente não está escrito em lugar nenhum.

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O atual diretor Ivan Mariniello, há pouco mais de sete meses na direção do colégio, fala da estrutura básica que tem – 7 salas de aula, e um pátio que serve também como refeitório – e sonha com laboratórios, refeitórios e quadras esportivas. Justifica dizendo que tem 230 alunos dedicados, disciplinados e com muita vontade de aprender. A secretária Jô diz que a instituição de ensino tem um histórico de bons serviços prestados e que um grande número de ex-alunos dá seqüência aos estudos. “Eles voltam para pegar documentos e fico sabendo dos doutores, professores e especialistas diversos que deram seus primeiros passos aqui”, explicou a secretária que está no colégio desde 1998. E acrescentou: “Já tivemos um aluno vencedor da Olimpíada de Matemática, participamos dos projetos que nos chegam”.

Sem estrutura física disponível Ivan Mariniello usa a criatividade para levar aos alunos o máximo de informação.

Seu plano é trazer palestrantes para dividir conhecimentos com alunos e a comunidade. DST e Combate ao Mosquito da Dengue são temas já aprovados e os debates deverão acontecer no segundo semestre. Profissionais e executivos experimentados em suas funções também estão no rol de futuros palestrantes. Visitas técnicas a institutos de pesquisas e empresas públicas e privadas detentoras de tecnologias poderão acontecer.

“Não sou diretor de gabinete, sou a favor da escola pequena, às vezes sou até porteiro, fui diretor da escola do Presídio Bangu III por sete anos e acabei com o analfabetismo lá”.

 

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