Cadê nossa Governança ?

 

A Zona Oeste depende de suas lideranças e instituições para desenvolver um projeto de desenvolvimento sustentável.
Há pouco tempo atrás não tínhamos nenhuma visão de por onde começar. Os personagens de então eram poucos e viviam numa redoma, hoje não, eles são em bom número e disputam posições.
A comunicação e a inovação, amparados na rápida evolução científica, trouxeram ferramentas que lhes permitiram se capacitar para acompanhar as tendências e discutir em bom nível programas e projetos que resolvam nossos problemas.
Podemos encontrá-los facilmente na OAB, no CRCRJ, no CRECI, na AMZO, nos CLUBES DE SERVIÇOS, nas ACADEMIAS, nas IGREJAS e até em instituições públicas, entre outras organizações sociais.
Entretanto, falta um líder que assuma a responsabilidade de convoca-los para o sacerdócio. Talvez falte neles, também, a consciência de que devem pagar essa conta.
A falta de uma liderança permite que eles não tomem decisões ou que tome decisões equivocadas.
Nesse momento acontece um debate na região que não está recebendo a devida atenção da governança local. A questão da falta de saneamento básico em Campo Grande está sendo tratada por um cidadão isoladamente, quanto deveria movimentar toda a sociedade, pois além de ser um problema de saúde pública e também financeiro para a maioria da sociedade.
Cobrar ou não a taxa de esgoto sem a devida prestação do serviço será o tema da Audiência Pública marcada para o próximo dia 29, convocada por um advogado local com o apoio maciço da OAB SECCIONAL Rio de Janeiro, porém, sem o apoio da 29a Subseção da OAB em Campo Grande.
Esse é o resultado da falta de lideranças, de uma governança, de um Conselho de Desenvolvimento Regional, que promova decisões em grupo, baseadas em amplo debates, com um alto grau de certeza.

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