Associação Empresarial de Campo Grande aposta no marketing digital

A AECG RIO – Associação Empresarial de Campo Grande – Rio preocupada com a recessão que também abate seus associados, está apostando no marketing digital para recuperar o mercado dos seus associados. Seu presidente, Guilherme Eisenlohr lembra que a South indústria de Roupas instalada em Guaratiba desativou parte de sua fábrica e está contratando serviços direto da China, enquanto a Indústrias Cubatão e Hermes encerraram atividades no Distrito Industrial de Campo Grande. Para tentar reverter a situação a entidade lançou no segundo semestre de 2018, ferramentas de marketing digital que foram logo recolhidas para adaptações e recentemente voltaram a ser oferecidas. “As empresas familiares são as que sofrem mais os efeitos da crise e precisam assumir a necessidade de mudar, se modernizar, essas ferramentas são essenciais”, disse Guilherme, anunciando que está nos planos da entidade a construção de um estúdio de gravação para dar suporte à criação das campanhas publicitárias. Banco de talentos, implantação de sistema de produção de energia solar, consultoria contábil, jurídica, são parcerias firmadas com universidades e empresas e completam a plataforma de serviços oferecidos. A Uezo, Michelin e Ambev são exemplos de parceiros que oferecem palestras sobre temas econômicos, financeiros e administrativos. A entidade está desenvolvendo um sistema de Cowork ( escritórios compartilhados) a ser implantado num futuro próximo. “O modelo serve para vários prédios desocupados na cidade-bairro e será oferecido”, disse o presidente.

Não associados estão fora do projeto:

Com isso, a instituição deixa de exercer uma das suas principais atividades que é promover o desenvolvimento local. É flagrante a falta de ação da entidade com os principais atores do desenvolvimento regional, entre eles a UEZO, o Polo Tecnológico do Mar da Baía de Sepetiba, o Sindicato Rural do Município do Rio de Janeiro e as associações das empresas dos distritos industriais e bairros da região, bem como com os organismos públicos que promovem o desenvolvimento econômico do município e do estado – secretarias, agências de fomento, empresas e entidades- .
Segundo o presidente da AECG, Guilherme Ensenlhor, a grande Campo Grande tem aproximadamente 40 mil micro, pequenas, médias e grandes empresas, das quais 3.000 já passaram pelo cadastro da entidade, e 400 continuam inscritas e contribuindo com mensalidades em torno de CR$ 80,00 a CR$ 170,00, valores médios.

Poder
O poder na associação tem sido motivo de queixas de associados e não associados que vem nos mais de treze anos de mandato de Guilherme Enseinlhor, uma afronta as mudanças por que passa o país, que visam acabar com as velhas práticas dos setores público e privado que tanto prejudicaram o desenvolvimento nacional.

Guilherme Eisenlohr

Guilherme Eisenlhor explicou dizendo que na assembleia que o Conselho alterou o estatuto da entidade, permitindo a reeleição sistemática do presidente,
só o diretor Emílio Tauil votou contra, argumentando falta de ética; e minimizou a prática dizendo que todos os associados em dia com suas obrigações podem se candidatar à presidente, e que quem elege não é o Conselho e sim o voto direto dos associados. Disse ainda, que o ex-sócio e diretor Luciano Gralha e o sócio Jorge Hosman criticam a situação mas não apresentam possíveis soluções como a de se candidatar à presidente. Conclui lembrando que no ano passado convidou os empresários Everaldo Alves da Ki-Korpo e Ricardo Barros da Drogaria do Povo, e ambos recusaram a possível candidatura.

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