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Advogado apontou para o caos no Rocha Faria
O advogado Frederick Vitílio no seu costumeiro estilo “Jornalista por um dia”, exerceu sua cidadania para mostrar o lado negro da saúde em Campo Grande:
O maior bairro da zona oeste do RJ está sem saúde! As UPA’s foram fechadas por falta de recursos e TODA A POPULAÇÃO está sendo atendida no Hospital Municipal Rocha Faria.
Tenho acompanhado o dia-a-dia da realidade de milhares de cidadãos que procuram atendimento AMBULATORIAL E DE EMERGÊNCIA por não existir alternativa na rede pública.
O Hospital Rocha Faria atende aos residentes nos bairros de Campo Grande, Augusto de Vasconcelos, Santíssimo, Senador Camará, Benjamim do Monte, Inhoaíba, Cosmos, Sepetiba, Pedra de Guaratiba, Praia da Brisa e dos municípios de Itaguaí e Nova Iguaçu.
Desde um resfriado até fraturas graves a procura diária transforma a vida das pessoas e dos funcionários do Hospital num verdadeiro “inferno”. Doentes chegam a passar mais de CINCO HORAS para ser atendido. A estrutura do Rocha Faria não consegue comportar as “hordas” de adoentados, tendo sido implantada uma tenda improvisada na área externa para triagem. Dezenas de pessoas com as mais variadas patologias se amontoam aguardando o cadastro para após serem encaminhadas para a “classificação de risco” e em seguida para o médico.
Filas são uma constante e no interior, corredores e enfermarias lotadas com idosos, adultos e crianças, pacientes e acompanhantes, ficam horas aguardando atendimento, muitos em pé, uma cena dantesca e indigna.
O Hospital tenta atender a demanda, mas devido a quantidade, presenciei pessoas indo embora para casa sem atendimento médico por impossível.
Enquanto se constrói estruturas milionárias de ciclovias, implanta-se um VLT dispensável no Centro do RJ e demais obras desnecessárias, o povo já está usufruindo antecipadamente do legado maldito da Olimpíada.
Depois candidatos virão pedir votos, prometer o que não cumprem, planejar melhorias na região mas não acompanham o dia-a-dia da população nem comparecem para prestar solidariedade e cobrar do governo.
Fica o registro de quem não é candidato a nada e a denúncia de um cidadão e advogado que não aparece em eventos festivos ou reuniões empresariais mas busca a realidade das ruas, a necessidade verdadeira..