MPRJ participa do projeto NaMoral em escolas de Realengo e Paciência
Em Realengo, a gestora do projeto no Rio, a promotora de Justiça Gláucia Santana elogiou os alunos pela produção do evento: “Eu vi frases lindas espalhadas por toda a escola. Valores que certamente vão norteá-los por toda a vida e que serão replicados por vocês”. A promotora também falou sobre o NaMoral. O projeto busca trazer reflexão para a comunidade escolar e para a família de cada aluno, por meio de valores que buscam a integração entre as pessoas e o respeito recíproco”, destacou.
De acordo com Ana Luiza, aluna que ajudou a idealizar Flora, a heroína da EM Miguel Ramalho Novo tem a força das plantas. “As plantas se comunicam e se protegem. A natureza é um exemplo a seguir. Flora é a guardiã da vida e da natureza”, disse Ana Luiza sobre a personagem.
“Esse dia foi muito esperado, porque os alunos estão trabalhando nessa missão. Toda nossa comunidade escolar está envolvida. Os alunos do oitavo ano estão ansiosos pelas próximas missões”, destacou a diretora da Escola Miguel Ramalho Novo, Aline Brilhante.
“Hoje testemunhamos, mais uma vez, o envolvimento da comunidade escolar com o NaMoral. Um dia festivo. Brilho nos olhos dos alunos que realizaram uma apresentação de dança com a música tema que dá nome ao projeto; leitura do poema de cordel Valores Éticos, de Braulio Bessa e um desfile com as palavras escolhidas pelos alunos que melhor representam o conceito de integridade, completando mais uma missão do game NaMoral.”, destacou o coordenador do NaMoral no Rio de Janeiro, o servidor público do MPRJ, Rafael Vieira Queiroz.
Já na Escola Municipal Jornalista Carlos Castelo Branco, em Paciência, os alunos apontaram as características de uma pessoa honesta para a criação do seu personagem, ainda em desenvolvimento. Entre os valores sugeridos estão respeito, bondade, empatia, caráter, humildade e sinceridade. Os estudantes também tiveram que escolher os vilões que o herói ou heroína precisará combater. Os termos mais citados foram: racismo, bullying, preconceito, intolerância religiosa e homofobia.
Cada uma das seis turmas do oitavo ano do colégio municipal de Paciência irá criar um personagem. Daqui a 15 dias, eles irão decidir em conjunto qual será o escolhido para representá-los. O herói será apresentado à comunidade escolar em março do ano que vem, em um evento que contará com diversas atividades, como dança, poesia e outras manifestações artísticas.
Segundo a professora de Língua Espanhola, Kelly Cris, que comandou a atividade na escola, os alunos já estavam ansiosos pelo encontro: “Há cerca de duas semanas eles responderam um questionário e falaram sobre si. Depois desse primeiro contato, eles já estavam vivendo uma certa ansiedade. E hoje foi muito positivo, fomos coroados com o melhor possível deles. Eles participaram o tempo todo e estavam muito motivados”.