Fábrica em Deodoro apresenta primeiro trem da SuperVia

Foi apresentando, nesta sexta-feira (10/01), o primeiro trem adquirido pela SuperVia e que começará a operar até o final de março, após fase de testes. A concessionária antecipou em quatro anos a compra dos novos trens que, inicialmente, estavam previstos para entrar em operação no período entre 2017 e 2020. No total, serão 80 novos carros, que, acoplados, formarão 10 composições montadas no Brasil. O investimento feito pela SuperVia, de R$ 280 milhões, inclui a compra dos trens e a construção de uma fábrica de montagem em Deodoro, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Assim como os outros 400 carros adquiridos na China pelo Governo do Estado, os trens nacionais contarão com ar-condicionado, passagem interna entre os vagões, circuito interno de câmeras e painéis de LED. Cada composição terá a capacidade de transportar até 2.600 passageiros. Neste ano, tanto os trens encomendados pela SuperVia, quanto os do Governo – que também tiveram a entrega antecipada de setembro para abril de 2014 – começam a entrar em operação em todos os ramais. Outras 49 composições antigas serão aposentadas gradativamente até dezembro.
 

O reforço no sistema ferroviário vai beneficiar os cerca de 600 mil passageiros que utilizam os trens diariamente.

– É uma alegria muito grande ver a indústria ferroviária do Rio de Janeiro renascendo e ainda mais em Deodoro. Esse é um passo que vai fazer essa indústria crescer, porque a tendência é cada vez mais a população utilizar o transporte ferroviário – afirmou o vice-governador e coordenador de infraestrutura, Luiz Fernando Pezão.

 O secretário de Transportes, Julio Lopes, acredita que a fábrica de trens no Rio vai representar crescimento para a região.

– Serão mais de 200 empregos diretos e uma série de benefícios para a população. Estamos fabricando no Rio um trem de última geração, comparado aos mais modernos do mundo – diz Lopes, lembrando que a composição apresentada nesta sexta-feira foi produzida no tempo recorde de um ano. – Conseguimos quebrar o sistema de preços e prazos que vigorava há muitos anos e hoje temos algo compatível ao praticado na indústria ferroviária no mundo inteiro.

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