Fábrica de vacina da Fiocruz “virou pizza em Santa Cruz

Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, 16 de maio de 2025

O projeto de construção da maior fábrica de vacinas da América Latina agoniza desde o ano de 2009 no Distrito Industrial de Santa Cruz.


A Fiocruz adquiriu da prefeitura do Rio de Janeiro um terreno de 580 mil m2, que já recebeu 1,2 bilhões de reais de investimentos e ainda está na fase de terraplanagem e alicerces, servindo de pasto para animais.
O projeto pretendia produzir 120 milhões de frascos de imunizantes mas foi interrompido pela burocracia e suspeita de corrupção – pagamentos indevidos -. O Tribunal de Contas da União multou em 50 mil reais três funcionários da Bio-manguinhos – unidade da Fiocruz responsável pela produção de vacinas – pela compra “antecipada de equipamentos que custaram 813 milhões de reais. Os mesmos, 16 anos depois, estão encaixotados em um galpão alugado que custou até hoje, 143 milhões de reais, e já não tem mais garantia do fabricante, e corre o risco de obsolescência.
Hoje, na tentativa de resgatar o projeto, a Fiocruz propõe um investimento de mais 1,2 Bilhões via o Programa de  Aceleração do Crescimento – PAC – para reativar o projeto e tentar sensibilizar investidores privados. Essa será a segunda tentativa, na primeira foi feito uma licitação ganha por três consórcios privados que não cumpriram o contrato e nem foram penalizados por isso. A justificativa foi a falta de interesse de novos investidores.
Se for resgatado, o projeto prevê consumir mais 5,4 bilhões de reais e precisará de 4 anos para ser concluído. 

Por: Jessé Cardoso

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