Estado embarga construção irregular em Campo Grande

Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, 06 de maio de 2025

Governo do Estado embarga construção irregular na Área de Proteção Ambiental Gericinó-Mendanha, em Campo Grande

Agentes identificaram a remoção de vegetação de uma área de 5 mil m², além do desvio de uma nascente rara da região

Açude irregular foi construído sobre uma nascente com características e vegetação raras da região, que teve as margens suprimidas. (Divulgação SEAS)

O Governo do Estado embargou uma construção irregular dentro do território da Área de Proteção Ambiental (APA) Gericinó-Mendanha, em Campo Grande, nesta terça-feira (6/5). No local, os agentes da Secretaria de Estado do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificaram a remoção de vegetação de uma área de 5 mil m², além do desvio de curso de uma nascente rara para criação de um possível açude para lazer, de extensão de 1 mil m². O responsável foi encaminhado para a delegacia e será aberta uma investigação para apurar a existência de outros envolvidos. 

O terreno de cerca de 10 mil m² também integra a zona de amortecimento do Parque Estadual do Mendanha e não detinha licença ambiental para as intervenções realizadas. O açude foi construído sobre uma nascente com características e vegetação raras da região, que teve as margens suprimidas. A APA Gericinó-Mendanha conta com uma área de 7.972,39 hectares e abrange os municípios de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e Nilópolis.

Conforme preconiza a Lei Federal nº 9.605/1998, promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, constitui crime ambiental, e quem o pratica está sujeito a detenção e multa. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente seguirá com a investigação.

– Provavelmente essa área seria usada como um local de lazer, como um resort, sem licença. A construção desse açude suprimiu totalmente a nascente, descaracterizando totalmente ela, o que representa um impacto de grandes proporções dentro da área de preservação. O responsável está sendo conduzido até a delegacia e a intenção é sabermos se ele é o único proprietário – pontuou o chefe do Núcleo de Proteção Ambiental das Unidades de Conservação do Inea, Andrei Veiga.

Por: Jessé Cardoso/Ass.impr.

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