- I Feira Literária Parque Realengo recebe atrações do Colégio Pedro II
- Colégio Pedro II e Paróquia N. Sra. da Conceição apresentam Cantata de Natal em Realengo
- Governo do Estado e AECG inauguraram o Segurança Presente Campo Grande
- Victor Santos acena com reforços nos efetivos da 35ª DP e 40º BPM em Campo Grande
- Ex-alunos do Raja voltam a se reunir em Campo Grande
Crise não ameaça empregos no setor de aço do Distrito Industrial de Santa Cruz
Apesar da crise instalada no país os empregados das empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz do setor siderúrgico não correm risco de demissão. Embora as vendas internas contem com a previsão de queda de 8% para o ano de 2015, às exportações de laminados tem compensado e sustentado a produção. Os fornos da Companhia Siderúrgica do Atlântico e da Gerdau estão funcionando com a carga máxima.
A assessoria de imprensa do Instituto Aço Brasil fez uma análise do setor e concluiu que o consumo aparente de aço no País deve fechar o ano de 2015 com queda de 7,8% em relação a 2014, atingindo 22,7 milhões de toneladas, patamar próximo ao registrado em 2007, segundo previsões do Instituto Aço Brasil.
As vendas internas tem queda prevista de 8,0% este ano, atingindo 19,1 milhões de toneladas. As importações deverão atingir 3,7 milhões de toneladas, representando queda de 6,3%. Apesar das condições adversas do mercado internacional, as exportações deverão atingir 13,5 milhões de toneladas, representando 38,1% a mais do que no ano passado, basicamente face às remessas de semiacabados.
Estes números são reflexo da deterioração do cenário político-econômico nacional e da contínua perda de competitividade sistêmica que atinge a indústria brasileira do aço assim como também seus principais setores consumidores. Custo de energia elétrica, elevada carga tributária, custo do capital, cumulatividade de impostos e cambio são alguns dos fatores que impactam a competitividade da indústria de transformação brasileira.
Mantidas essas condições, as usinas brasileiras de aço continuarão a ter dificuldades na competição com importados e na exportação, fazendo com que permaneçam operando com baixo nível de utilização de sua capacidade instalada.
A mudança desse cenário representa um grande desafio, devido às assimetrias competitivas e as questões conjunturais, como o fraco desempenho da economia do País e a existência de grande excedente de capacidade instalada de produção de aço no mundo, que subiu para a ordem de 700 milhões de toneladas, segundo dados da Worldsteel Association.
{loadposition folhadaterra-posicao10}
{jcomments on}